Antes de virar Benjor o cara era apenas Ben. Apenas um dos maiores músicos que este país já produziu. A discografia de Jorge Ben começa em 1963 com o clássico Cine Esquema Novo, que abria com a imortal "Mas que nada". Depois vieram dezenas de outros clássicos, culminando com discos irretocáveis a partir dos anos 1970, como Força Bruta, de 70; Negro é Lindo, de 71; Ben, de 72, e Tábua de Esmeraldas, de 74 - uma das obras mais inventivas da música brasileira. Em meados dos anos 1980 caiu num ligeiro ostracismo, lançando álbuns fracos. Voltou com toda carga com o hit radiofônico "W Brasil", obtendo de vez a consagração popular. Foi nessa época que acrescentou o "jor" no nome, visando platéias internacionais que poderiam confundi-lo com o guitarrista George Benson. Com uma levada de violão única e caráter apolítico, a música de Jorge Ben funde às inovações da bossa nova os ritmos africanos e a pegada da black music americana. Um mestre.
Aqui, o mestre ataca de "Bebete Vãobora", em 1969:
Neste outro, um registro televisivo de 1972, é a vez de "Rita Jeep", dedicada à Rita Lee:
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Um comentário:
Quando Jorge era Ben, não era tão plagiado como nos tempos de Benjor.
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