Frank Zappa já é nome de rua

Uma rua em Berlim, localizada no antigo lado comunista da cidade, recebeu essa semana o nome do roqueiro Frank Zappa. A rua, que até então se chamava 13 Strasse, fica numa zona com muitos prédios industriais vazios, e abriga um antigo éstúdio de filmagens chamado Orwo Haus que hoje serve de espaço de ensaio para cerca de 160 bandas.

Os músicos de Orwo House tentavam mudar o nome da rua há pelo menos dois anos. O roqueiro morto em 1993 foi escolhido por ser um músico muito criativo, inventivo e que não tinha tabus. O irmão de Zappa declarou que Frank teria ficado muito feliz em saber que dá nome a uma rua de músicos. A comemoração do "batismo" foi um show que reuniu 18 bandas e 2800 pessoas.

(Foto: a placa que anuncia o nome da rua Frank Zappa)

É no vídeo um dueto com Steve Vai:

O Quase Velho Megadeth de Novo

Por Domício Grillo
http://www.corja.net

A crítica especializada (crítica especializada é o maior barato) aclamou o álbum "United Abominations" do Megadeth como a redenção do grupo, a volta ao bom e velho thrash-metal noventista. Na verdade acredito que a assessoria de imprensa do Dave Mustaine foi quem forjou essa idéia do "novo velho". Sim, por que o melhor do Megadeth já foi, ou estar por vir. Trabalhando em cima da expectativa dos milhões de fãs de alguns dos melhores discos do thrash noventista, os releases divulgados à imprensa foram certeiros: Pá, Megadeth volta ao Thrash. Teve nêgo que lembrou de "Holy Wars" se comoveu e correu pra escutar o disco novo dos caras. O que, nunca ouviu falar em "Holy Wars"? Tá Metallica você conhece? Hum, vagamente. Então assim, vá ler outra coisa. Calma brincadeirinha.
No começo dos anos 90 o Metallica era grande a banda do som pesado, o estandarte do thrash-metal. Dave Mustaine foi um dos fundadores do grupo, posteriormente passou a ser um dos "afundadores" da banda. O cara saiu, ou foi saído, da banda logo no seu começo daí pra frente nutriu o mais profundo ódio de Hatfield e sua turma. Só isso já era o suficiente pra chamar a atenção, mas além disso o Megadeth era bom. Mustaine era criativo e dono de um estilo inconfundível de tocar guitarra e cantar, também era, ou é, a antipatia em pessoa. A banda lançou discos seminais para a música dita pesada. Depois de várias trocas de formação a banda já não era lá essas coisas.
"Unitede Abominations" é sim ,depois de várias tentativas frustradas, um resgate do que o Megadeth já foi, mas se comparado a discos como "So Far, So Good... So ..."(1988) ou "Rust In Peace" (1990), meu irmão a coisa fica feia. Longe da farofada hard-rock dos últimos discos do grupo ele passa, mas também do thrash daqueles discos que eu citei passa arranhando.
Eu resumo a coisa toda desse jeito a música que eu considerei mais bacana, veja bem eu disse eu, é música a de trabalho do disco "A Tout le Monde", uma cover deles mesmos. A música é originalmente do disco "Youthanasia" (1994), agora muna versão com a participação da vocal do Lacuna Coil. É metal pra festa de aniverssário, quase um pop metal mas me preceu sincero (se é que isso existe no mainstreaming). No resgate do thrash, a menos thrash é a mais legal, e eu falo tanto em som pesado e gosto das farofadas, fazer o que.
O clipe de "A Toul Le Monde" já ta rodando na programação do Radar, e pra você assistir a hora que lhe der na telha aí tá ele. O clipe da primeira versão na época foi censurado pela MTV.
Ah, se o "United Abomination" é um bom disco, ou se os seu antecessores recentes eram muitos ruins. Ou se "United Abomination" é um disco bom, mas seu antecessores dos anos 90 eram excelentes. Escute todos os discos que puder do Megadeth e tire sua conclusão, ou arranje uma resposta pronta em release ou na crítica especializada ( ai, ai, ai crítica especializada é o maior barato).

"Never Mind The Bollocks" completa 30 anos

Em comemoração aos 30 anos de lançamento do primeiro álbum do Sex Pistols, “Never Mind the Bollocks... Here’s The Sex Pistols”, uma edição especial vai ser lançada no dia 29 de outubro. A nova edição do álbum vai ser lançada em vinil e ainda vai trazer o compacto “Submission” e um pôster. O disco foi lançado originalmente no dia 28 de outubro de 1977. A música “Submission” ficou de fora da prensagem original porque a data de lançamento foi adiantada em uma semana. Agora as primeiras 50 mil cópias trarão o compacto com esta música. Outros ‘singles’ lançados na época também vão ser relançados em vinil de 7”, com a capa original em papel de alta qualidade. “Anarchy in the UK” vai ser lançado no dia 1º de outubro; “God Save the Queen” dia 8; “Pretty Vacant” dia 15; “Holiday in the Sun” dia 29.

O clipe de hoje é dos Pistols tocando "Pretty Vacant" no programa Top of The Pops em 77.

Tony in London

O músico e inventor Tony da Gatorra vai tirar uns dias e viajar um pouco pela Europa, mais precisamente, Inglaterra. É que o Tony é POP. Ou melhor, Indie. Depois de sua gatorra ter caido nas graças de Lovefoxxx, a vocalista do Cansei de Ser Sexy, e do pessoal do Franz Ferdinand, ele vai fazer shows na terra da rainha.

Nos dias 27, 28 e 29 de julho o cara faz shows em Liverpool, Glasgow e Londres, respectivamente. Ele é uma das atrações do evento Troca Brahma, que promove a interação entre musicos brasileiros e britânicos. Tony irá apresentar as músicas que concebeu junto com Gruff Rhys, que esteve em Esteio - cidade em que vive Tony - em maio desse ano. Bonde do Rolê e Os Mutantes estão entre as atrações do Troca Brahma.

Tony da Gatorra e Gruff Rhys já tocaram juntos na edição paulista do evento, e a gente mostra uma palhinha pra vocês:

Programação da semana 30/07 - 04/08

E aí galera que curte o Radar!

Aí vai a programação da semana:

30/07 Segunda - A banda de Brasília MQN pela primeira vez no radar.

31/07 Terça - O rock experimental da Eric Van Delic.

1°/08 Quarta - O peso da Acusma Metal.

02/08 Quinta - Domingos Cray com sua soul music brasileira.

03/08 Sexta - A estréia do Maquinado.

04/08 Sábado - Melhores momentos com Tweedy, Variantes, Cowboys espirituais e Velhas virgens. Tem também o registro da grafitagem do novo cenário do Radar e uma reportagem do Domício Grillo sobre a exposição Goya - as gravuras da coleção Caixa Nova.

A programação está sujeita a alterações.

Você tem dúvidas, críticas ou sugestões? Aproveite esse espaço.

U$ 7 milhões pela vida de Keith Richards

Calma, não estão oferecendo uma recompensa pela cabeça do lendário e piradão Keith Richards, e sim pela história da vida dele, contada por quem mais entende do assunto: ele mesmo. O cara resolveu contar suas peripécias em um livro pelo qual ele esperava receber U$ 5 milhões de dólares, só que duas editoras disputam para publicá-lo, de maneira que a oferta já subiu para U$ 7 milhões.

Keith esteve durante anos consecutivos na lista de famosos que iriam morrer no próximo ano. Mas a despeito da vida desregrada que leva, com muita drogra, rock n' roll e até queda de árvore, Keith continua tão vivo que desistiram de mantê-lo na lista de 2006. Ele inclusive teve uns momentos de astro do cinema, fazendo uma pontinha no filme "Piratas do Caribe III", em que interpretou o pai do pirata Jack Sparrow, vivido por Johnny Depp. Johnny exigiu que o roqueiro participasse do filme, mesmo depois de Keith dizer que tinha cheirado as cinzas do pai, o que fez com que a Disney não quisesse o astro na superprodução. Depp ameaçou não atuar se Richards fosse dispensado - e a Disney, é claro, não arriscou perder o badalado ator.

Como o guitarrista dos Stones é muito "loucão", surge aquela dúvida: será que o cara se lembra realmente das coisas que aconteceram para poder escrever uma autobiografia? Ed Victor, seu agente, garantiu que sim. Agora resta saber se ele não vai lembrar de coisas que não aconteceram, ou aconteceram apenas nas suas viagens de alucinógenos. De qualquer maneira, o livro promete ser uma das mais interessantes publicações sobre rock.

Festival Indie Rock começa hoje no Rio

Os também pernambucanos da nação zumbi vão substituir o mombojó no festival indie rock. Os meninos de recife cancelaram a participação depois da morte súbita e precoce de Rafael Torres, flautista do grupo, no último dia 5. A banda vai ficar parada até setembro, para reestruturar sua formação. Ao lado do Moptop, o Mombojó era uma das atrações brasileiras mais esperadas do festival, que traz as bandas internacionais The Rakes e Magic Numbers e os brasileiros Hurtmold e Móveis Coloniais de Acaju. O evento passa pelo Rio de Janeiro nos dias 25 e 26 de julho, no Circo Voador, e em São Paulo, nos dias 26 e 27, na Via Funchal.

(Foto: Magic Numbers)

Os também pernambucanos da nação zumbi vão substituir o mombojó no festival indie rock. Os meninos de recife cancelaram a participação depois da morte súbita e precoce de Rafael Torres, flautista do grupo, no último dia 5. A banda vai ficar parada até setembro, para reestruturar sua formação. Ao lado do Moptop, o Mombojó era uma das atrações brasileiras mais esperadas do festival, que traz as bandas internacionais The Rakes e Magic Numbers e os brasileiros Hurtmold e Móveis Coloniais de Acaju. O evento passa pelo Rio de Janeiro nos dias 25 e 26 de julho, no Circo Voador, e em São Paulo, nos dias 26 e 27, na Via Funchal.

Clip do dia: "Superstition" / Stevie Wonder

Ele começou sua carreira musical precocemente aos 10 anos de idade. Little Stevie Wonder era o menino prodígio da famosa gravadora Motown. Lá por 1972, Stevie deu uma guinada em sua carreira e passou a gravar álbuns totalmente autorais, que fugiam do padrão "produção em série" da gravadora de Detroit. Às canções de amor foram acrescentados temas sociais que denunciavam a situação de exclusão dos negros americanos. E assim vieram alguns dos maiores clássicos da black music. Music of my mind (em que tocou todos os instrumentos) e Talking book, ambos de 1972; Innervisions, de 73; Fulfillingness' first finale, de 74, e o duplo Song in the key of life, de 76 - todos discos essenciais na história da música pop.

O clip a seguir é um momento raro extraído do programa Sesame Street, em que Stevie apresenta, ao vivo, um de seus maiores hits: "Superstition".

Os melhores ao vivo

Um dos passatempos dos roqueiros e dos jornalistas é fazer listas: os dez melhores álbuns de rock de todos os tempos, as dez piores letras, os cinco melhores solos de guitarra. A brincadeira rendeu até livro e filme: a obra Alta Fidelidade de Nick Hornby foi adaptada para o cinema por Stephen Frears, em que três caras aficcionados por rock fazem listas e conversam sobre suas vidas amorosas.

A revista Rolling Stone, como toda boa publicação roqueira, volta e meia publica uma lista. A última dos caras foi "As 20 melhores bandas ao vivo do momento". A lista confirma, no mínimo, que Jack White é "o cara", além de os White Stripes estarem no topo da lista, a outra banda dele "The Raconteurs", aparece em décimo primeiro lugar. A lista inclui ainda "Rage Against The Machine", "LCD Sound System" e os californianos "Red Hot Chili Peppers", que contam com a empolgação e presença de palco do baixista Flea. Confere aí os preferidos da Rolling Stone:

1. White Stripes
2. Radiohead
3. Pearl Jam
4. Rage Against the Machine
5. U2
6. Metallica
7. Flaming Lips
8. My Morning Jacket
9. The Hold Steady
10. Arcade Fire
11. The Raconteurs
12. Wilco
13. Yeah Yeah Yeahs
14. Red Hot Chili Peppers
15. Gogol Bordello
16. Kings of Leon
17. Muse
18. Dave Matthews Band
19. Tool
20. LCD Soundsystem

100 melhores covers da música POP

O jornal norte-americano, The New York Post, escolheu as 100 melhores versões de todos os tempos no rock e no pop. A lista conta somente com músicas em inglês e inclui algumas versões clássicas, como "Pretty Woman", cover da banda Van Halen para a música de Roy Orbison, ou ainda a versão do Cake para "I will Survive" de Gloria Gaynor, que virou um hit entre a galera 'cult'. Quem levou o primeiro lugar foi "Stairway to heaven," cover da cantora Dolly Parton para o clássico do Led Zeppelin. Outra versão de "Starway to heaven" feita pela dupla Rodrigo y Gabriela também está na lista .

1. "Stairway to heaven," Dolly Parton (Led Zeppelin)

2. "Baby got back," Jonathan Coulton (Sir Mix-A-Lot)

3. "Hazy shade of winter," the Bangles (Simon and Garfunkel)

4. "Nothing compares 2 U," Sinead O'Connor (Prince)

5. "Showroom dummies," Señor Coconut & His Orchestra (Kraftwerk)

6. "Smooth criminal," Alien Ant Farm (Michael Jackson)

7. "Personal Jesus," Johnny Cash (Depeche Mode)

8. "Against all odds," the Postal Service (Phil Collins)

9. "Easy (like sunday morning)," Faith No More (the Commodores)

10. "Tainted love," Soft Cell (Gloria Jones)

11. "Tainted love," Marilyn Manson (Gloria Jones)

12. "Under pressure," My Chemical Romance and the Used (Queen and David Bowie)

13. "Mah na mah na," Cake (Piero Umiliani)

14. "Wicked game," H.I.M. (Chris Isaak)

15. "Please, Please, please let me get what I want," Muse (the Smiths)

16. "Blue monday," Orgy (New Order)

17. "Satisfaction," Devo (the Rolling Stones)

18. "I want candy," Good Charlotte (the Strangeloves)

19. "How soon is now," Love Spit Love (the Smiths)

20. "Smells like teen spirit," Paul Anka (Nirvana)

21. "Walk," Avenged Sevenfold (Pantera)

22. "Let down," Radiodread (Radiohead)

23. "Crazy train," Bullet for My Valentine (Ozzy Osbourne)

24. "All along the watchtower," Jimi Hendrix (Bob Dylan)

25. "Helpless," k.d. lang (Neil Young)

26. "Louie Louie," the Kingsmen (Richard Berry)

27. "Alabama song , (Whiskey Bar)," The Doors (Weill/Brecht)

28. "Wonderwall," Ryan Adams (Oasis)

29. "Take me to the river," Talking Heads (Al Green)

30. "Walk this way," Run DMC (Aerosmith)

31. "Me and Bobby McGee," Janis Joplin (Kris Kristofferson)

32. "Gloria," Patti Smith (Van Morrison's Them)

33. "I fought the law," the Clash (Bobby Fuller Four)

34. "Star-spangled banner," Jimi Hendrix (Francis Scott Key)

35. "Only love can break your heart," Saint Etienne (Neil Young)

36. "Bring tha noize," Anthrax (Public Enemy)

37. "Satisfaction," Cat Power (Rolling Stones)

38. "You're no good," Linda Ronstadt (Betty Everett)

39. "Another brick in the wall Parts 1, 2, 3," Korn (Pink Floyd)

40. "Hallelujah," Jeff Buckley (Leonard Cohen)

41. "My way," Sid Vicious (Frank Sinatra)

42. "Always on my mind," Pet Shop Boys (Brenda Lee)

43. "Oh, Pretty woman," Van Halen (Roy Orbison)

44. ". . . Baby one more time," Travis (Britney Spears)

45. "Boys of summer," the Ataris (Don Henley)

46. "Eight miles high," Roxy Music (the Byrds)

47. "Superstar," Sonic Youth (the Carpenters)

48. "John the revelator," Depeche Mode (spiritual)

49. "My favorite things," John Coltrane (Mary Martin)

50. "If you leave," Nada Surf (OMD)

51. "Everybody's talking," Harry Nilsson (Fred Neil)

52. "Respect," Aretha Franklin (Otis Redding)

53. "Crazy Mary," Pearl Jam (Victoria Williams)

54. "Working class hero," Green Day (John Lennon)

55. "Comfortably numb," Scissor Sisters (Pink Floyd)

56. "Jolene," the White Stripes (Dolly Parton)

57. "Darling Nikki," Foo Fighters (Prince)

58. "Spider-Man," the Ramones (for 1967 TV cartoon series)

59. "I Will always love you," Whitney Houston (Dolly Parton)

60. "It was a very good year," William Shatner (Frank Sinatra)

61. "Sweet child o' mine," Luna (Guns N' Roses)

62. "Landslide," Dixie Chicks (Fleetwood Mac)

63. "King of the road," R.E.M. (Roger Miller)

64. "Nobody does it better," Radiohead (Carly Simon)

65. "(What's so funny 'bout) peace, love & understanding," Elvis Costello and the Attractions (Nick Lowe)

66. "Stop your sobbing," the Pretenders (the Kinks)

67. "I shall be released," The Band (Bob Dylan)

68 . "Chelsea hotel," Lloyd Cole (Leonard Cohen)

69. "Proud Mary," Ike and Tina Turner (Creedence Clearwater Revival)

70. "Just," Mark Ronson with Alex Greenwald (Radiohead)

71. "Jimmy loves MaryAnn," Josie Cotton (Looking Glass)

72. "Lucy in the sky with diamonds," Elton John (The Beatles)

73. "Venus," Bananarama (Shocking Blue)

74. "Jackie Blue," Smashing Pumpkins (Ozark Mountain Daredevils)

75. "Love hurts," Nazareth (the Everly Brothers)

76. "Blinded by the light," Manfred Mann's Earth Band (Bruce Springsteen)

77. "Baker street," Foo Fighters (Gerry Rafferty)

78 "Ain't that a shame," Cheap Trick (Fats Domino)

79. "By the time I get to Phoenix," Isaac Hayes (Glen Campbell)

80. "Dear Prudence," Siouxsie and the Banshees (The Beatles)

81. "Twist and shout," The Beatles (the Isley Brothers)

82. "Helter Skelter," U2 (The Beatles)

83. "Imagine," A Perfect Circle (John Lennon)

84. "Eleanor Rigby," Thrice (The Beatles)

85 "Live and let die," Guns N' Roses (Wings)

86. "With a little help from my friends," Joe Cocker (The Beatles)

87. "Hurt," Johnny Cash (Nine Inch Nails)

88. "Enjoy the silence," Lacuna Coil (Depeche Mode)

89. "I will survive" Cake (Gloria Gaynor)

90. "Rock the casbah," Rachid Taha (the Clash)

91. "Sex (I'm a)," Peaches (Berlin)

92. "Caldonia," Mos Def (Cab Calloway)

93. "Wasted," Camper Van Beethoven (Black Flag)

94. "Low rider," Drunken Boat (War)

95. "Turn, turn, turn," the Byrds (Pete Seeger)

96. "Don't give up," Willie Nelson & Sinead O'Connor (Peter Gabriel & Kate Bush)

97. "Glamorous life," the Fever (Sheila E.)

98. "Stairway to heaven," Rodrigo y Gabriela (Led Zeppelin)

99. "Since U been gone," Ted Leo (Kelly Clarkson)

100. "Star wars theme", Bill Murray (John Williams)

Jornalismo Instigativo

por Domício Grillo

www.corja.net

A galera que curte o Radar muitas vezes deve se perguntar ao final de algumas matérias "mas o que o Domício, quiz dizer com esta matéria?" a idéia é essa mesmo. A mídia esta cheia de idéias fechadas: isso é certo, isso é errado, é bom, é ruim. Quem de vocês passou procuração pra alguém dizer o que é melhor ou pior pra você? Informar não é manipular, subjugar o pensamento dos outros, programar, robotizar.

Informar é mais que levar os fatos até o telespectador. É fazer com que ele pense no que está assistindo. A televisão é uma mídia muito legal, a internet também está se tornando uma. Não precisamos deixar de ver tv, precisamos assistir tv de um jeito diferente. Chega de respostas, chega de certezas. Dê espaço para as duvidas. Duvide de tudo e de todos. Duvide da TVE. Duvide do Radar. Duvide de mim.

A internet é uma ferramenta maravilhosa pare de acreditar no google e no wikipedia. Pesquise de verdade, mais de uma fonte. Chegue a uma opinião e a publique. Deixe de "achar" e de base para seus pensamentos. Leia. Talvez sóbre menos tempo para ver televisão. Mas nós aguentamos.

Este é o joranlismo instigativo, ou mais ou menos isso. Por que nem eu tenho certeza do que é esse maldito termo que inventei pra conceituar minhas matérias. Também não sei se inventei alguma coisa. Desde quando falar o que se pensa e externar o que se sente é uma nova invenção. Isso já rola há muito tempo, talvez você não saiba por estar dando atenção às pessoas erradas. Quem são essas pessoas? Você precisa descobrir? Quem sou eu pra dizer o que é certo e o que é errado pra você.

É isso aí, se deixe guiar por suas dúvidas e por sua curiosidade, e nunca despreze totalmente a opinião dos outros por mais diferente da sua que ela seja. Ou não. O que eu quis dizer com isso?

Clip do dia "Wolf like me" - TV ON THE RADIO

Mesclando pós-punk, eletrônica e harmonias vocais a la Beach Boys, o TV ON THE RADIO foi formado no Brooklin, em 2001. O grupo é liderado pelo vocalista Tunde Adebimpe e pelo multi-instrumentista e produtor David Andrew Sitek. Além de músicos, ambos trabalham com artes visuais e cinema. O grupo debutou com o EP Young Liars, em 2003, e desde lá já lançou dois álbuns. O mais recente Return to Cookie Mountain é de 2006 e conta com a participação de David Bowie na faixa "Province". O clipe a seguir, da faixa "Wolf like me", é desse disco.

Programação da semana 23/07-27/07

E aí galera que curte o Radar!

Aí vai a programação da semana:

23/07 Segunda - A banda Casa da Sogra com seu samba rock.

24/07 Terça - O rock francês da Les Responsables.

25/07 Quarta - O pop rock da banda 600ml.

26/07 Quinta - Xis-Galinha e seu rock escrachado.

27/07 Sexta - O indie rock dos Gulivers.

28/07 Sábado - Melhores momentos com The Travellers, Old Stuf Trio, Acústico Reggae e Família Sarará. Tem também uma matéria dos 40 anos da Tropicália e uma reportagem especial sobre técnica vocal.

A programação está sujeita a alterações.

Você tem dúvidas, críticas ou sugestões? Aproveite esse espaço.

Vai a leilão o par de óculos mais famoso do rock

O estiloso e super imitado óculos de sol de John Lennon foi colocado à venda no site britânico 991.com. Estima-se que o acessório de lentes redondas e aro dourado, usado por John em uma viajem ao Japão em 1966 possa chegar a 1,5 milhão de dólares. O atual dono do óculos é o japones Junishi Yore, produtor de TV. Na ocasião da passagem dos Beatles pela terra do sol nascente os dois trocaram presentes, Yore ficou com os óculos e Lennon com copos de cobre. O leilão vai até 31 de julho.

Você acha 1,5 milhão de dólares demais por um par de óculos? Pois se esse realmente for o lance final, a peça de Lennon vai ser uma das mais caras já leiloada até hoje. Entre os acessórios super valorizados estão uma agenda de telefone que pertenceu a Marylin Monroe, e que foi vendida a 16 mil dólares, o Batmovel de 1992, usado por Michel Keaton no filme Batman Returns, que chegou a soma de 175,500 mil dólares, o terno branco usado também por Lennon na capa do álbum Abbey Road e custou 118 mil dólares e até um chiclete mastigado pela ex-musa teen Britney Spears, que saiu por U$260 - baratinho, porém um tanto absurdo.

Dos covers às paródias

Tão velhos quanto a música POP são os covers. A maioria dos garotos que sonham em ter uma grande banda de rock começa tocando as suas músicas favoritas, e só depois de algum tempo é que os pretensos rock stars se arriscam a tocar faixas próprias. Mesmo bandas e cantores consagrados fazem um coverzinho de vez em quando, como os Rolling Stones que gravaram o clássico "Like a Rolling Stone" de Bob Dylan ou o Nirvana, que emplacou "The man who sold the world" de David Bowie.

Mas tem alguns músicos que se amarram tanto em uma banda ou em algumas músicas que fazem cover a vida toda. Você já deve ter ouvido falar dos Beats, banda Argentina que faz turnês vestindo os terninhos pretos e cantando as músicas dos Beatles.

E tem ainda um pessoal que além de curtir muito uma banda, tem bom humor de sobra. Essa galera às vezes faz bandas paródia, muitas vezes misturando seus ídolos. O grupo Beatallica canta músicas dos Beatles, só que o vocalista, Jaymz Lennfield, tem a voz muito parecida com a do James Hetfield do Metallica e os riffs metaleiros tomam conta das canções dos besouros. O Beatallica caiu nas graças do público e acabou de lançar um disco, chamado “Sgt. Hetfield’s Motorbreath Pub band”. Confere aí a versão dos caras para "I saw her stading there", que na versão deles virou "I saw her trashing there".



O Dread Zeppelin já fez turnês pelo mundo, fazendo uma salada bizarra de covers: Led Zeppelin, em ritmo de reggae, sendo que o vocalista canta e se veste que nem o Elvis Presley e adota o nome artístico "Tortelvis". As versões, digamos "inusitadas" foram aprovadas por Robert Plant, vocalista do lendário grupo.



E Robert Plant aprovou, além da versão regueira, uma versão feminina de sua banda, as Lez Zeppelin. Sim, quatro moças de Nova York se reuniram para cantar alguns hits como "Whole lotta love" e "Stairway to heaven" e acabaram fazendo sucesso com isso, tanto que acabam de lançar um disco, que leva o nome da banda. O álbum "Lez Zeppelin" conta com a produção do engenheiro de som Eddie Kramer, envolvido também nos trabalhos do Led original.

Seis Dylans em I'm not there

Você consegue imaginar a louríssima atriz Cate Blanchett interpretando o veterano do Rock n' Roll Bob Dylan? Não? Pois a mocinha é apenas um dos artistas que vão viver essa lenda viva da música no filme I'm not there.

Nessa biografia cinematográfica dirigida por Todd Haynes, mesmo diretor de Velvett Goldmine, seis atores vivem diferentes momentos da vida do roqueiro. Cate Blanchett interpreta o encontro do jovem Bob Dylan com o poeta beat Allen Ginsberg (papel do comediante David Cross).

Os outros Dylans serão interpretados pelo charmosão de Hollywood Richard Gere, pelo Battman Christian Bale, Heath Ledger (um dos cowboys de Brokeback Mountain), Ben Wishaw que atuou em Perfume - a história de um assassino e Marcus Carl Franklin, ator de Lackawanna Blues e que vai viver um Dylan negro.

Os fãs de Bob Dylan aguardam ansiosamente a chegada de I'm not there, que vai ser lançado nos Estados Unidos no dia 21 de Setembro. Para quem não aguenta esperar, tem uma palhinha: a interpretação de Cate Blanchett já está na rede, e se você acha que vai ver um Dylan de voz fina, está bem enganado. A moça deu conta do recado e é capaz de ser, entre os seis atores, a mais parecida com o original.

Vídeo do dia: Arctic Monkeys

Os Macacos do Ártico são realmente os britânicos mais badalados de momento. Mesmo vestidos de palhaços, como no clipe Fluorescent Adolescent, eles são considerados o máximo entra a galerinha do indie rock. A música promete ser o novo hit dos caras, que já emplacaram, entre outros, I Bet You Look Good on the Dancefloor e When the Sun Goes Down. O nosso clip do dia é justamente Fluorescent Adolescent, para que vocês conheçam a nova sensação dos Arctic Monkeys.

Shows gringos no Brasil no segundo semestre de 2007.

Alguns cantores e bandas internacionais, já confirmaram presença nos palcos brasileiros no segundo semestre desse ano. O Tim Festival, que vai acontecer no Rio de Janeiro, Curitiba, Vitória e São Paulo entre os dias 25 e 31 de outubro, é o responsável por trazer a maioria das atrações, entre elas: Arctic monkeys, os britânicos mais badalados do momento, a islandesa Björk, The Killers e Juliette & The Licks (na foto ao lado).

O Festival Indie Rock, que acontece no final desse mês (de 25 a 27 de julho) traz atrações como Magic Numbers e The Rakes para os palcos da Via Funchal, em São Paulo e do Circo Voador, no Rio de Janeiro. A banda Battles vai mostrar o seu math rock em novembro no festival Eletronika, em Belo Horizonte. Eles pretendem se apresentar também em São Paulo, Rio e Goiânia.

E há boatos de que a mobilização dos fãs para que o revival das Spice Girls não ignore o Brasil e voe direto para Buenos Aires pode dar resultado. O tablóide inglês The Sun, disse que as titias, ops, garotas, têm recebido muitos pedidos de fãs brasileiros, que querem qum show delas no Rio de Janeiro. O jornal diz que, diante de tanta vontade de ver as já veteranas do POP, não passar pelo Brasil seria um passo em falso, e que é provável que elas façam sim, uma apresentação por aqui.

Infelizmente, aqui na província, não tem nenhum grande show confirmado (ou em vias de). O jeito é fazer um pensamento positivo e torcer para que alguns dos gringos resolvam rumar para o Sul ou para que alguém se pilhe e tome a iniciativa de fazer um desses mega festivais por aqui.

Programação da semana 16/07-21/07

E aí galera que curte o Radar!

Aí vai a programação da semana:

16/07 Segunda - O rock instrumental e kitsch do Astronauta Pingüim.

17/07 Terça - Pela primeira vez no Radar a banda Locomotores. Conheça o novo projeto de Carlinhos Carneiro que junta um bando de músicos da cidade: Império da Lã.

18/07 Quarta - Back Doors Band interpreta The Doors.

19/07 Quinta - O indie rock dos Cardinales e uma matéria sobre a cena jazz em Porto Alegre

20/07 Sexta - A banda Bob Shut, de Caxias do Sul. Psicodelia made in Brazil: uma reportagem especial sobre a redescoberta de Ronnie Von.

21/07 Sábado - Melhores momentos com Caixa Preta, Akashic, Corda Bamba e Mercado Público. Uma reportagem sobre o filme Hercules 56 e uma conversa com escitores blogueiros.

A programação está sujeita a alterações.

Você tem dúvidas, críticas ou sugestões? Aproveite esse espaço.

DIA MUNDIAL DO ROCK

Por Leo Felipe.

Mais uma empulhação que nos enfiam garganta abaixo. Ou melhor: rabo acima. Pra piorar, cretinamente encoberta com máscaras altruístas. Por causas nobres, dói menos.

O motivo da efeméride é o aniversário do Live Aid, mega concerto que aconteceu simultaneamente em Londres e na Filadélfia, em 13 de julho de 1985, com o objetivo de arrecadar fundos em prol dos famintos da Etiópia. O evento foi organizado por Bob Gedolf, um cantor medíocre que ficou conhecido pela atuação no filme "Pink Floyd The Wall". O Live Aid reuniu centenas de medalhões da música pop (citando apenas uma dezena: Bowie, Dylan, Eric Clapton, U2, Madonna, Paul McCartney, The Who, Black Sabbath, Queen e até a princesa Diana). A transmissão pela TV atingiu a audiência de 1,5 bilhão de pessoas, número que o Live Earth do também medíocre Al Gore não passou nem perto.

Vinte anos depois, um bando de executivos, auxiliados pelos cérebros superdotados dos publicitários, inventa o Dia Mundial do Rock. Tão fácil quanto tirar doce de um emo. O Dia Mundial do Rock é o novo Dia das Mães. Meio disfraçado de Dia do Índio, já que tem um aspecto, digamos, social. E ainda com um saborzinho de Dia da Pizza porque, afinal de contas, é gostoso. Todas essas datas servem pra mesmíssima coisa: vender. Seja celular, cocar, pizza ou All Star. Não é mesmo uma grande coincidência que o Dia Mundial do Rock tenha sido criado justamente agora que as gravadoras estão quebradas?

Esses gênios do mal das mega-corporações querem acabar com que o rock tem de melhor. Enquadrar o que nasceu pra não ser enquadrado. Só falta agora quererem inventar Faculdade de Rock. Ai!

Como mais ou menos dizia a Baby Consuelo (que já foi roqueira mas agora é evangélica) todo dia era dia de rock. Mas agora ele só tem o dia 13 de julho. Tadinho.

Por isso vos conclamo, verdadeiros roqueiros, vós em cujas veias correm riffs ao invés de hemoglobina, vôs filhotes de Lennon e McCartney, escarros de Sid Vicious, devotos de Axl Rose, protótipos de Julian Casablancas, vós que sonhais com guitarras elétricas, vós que usais calças apertadas e pulseiras de tachas, vós que ostentais no peito buttons do The Who, vós com topetes engomados, eu vos conclamo à rebelião!

Em 13 de julho de 2007, Dia Mundial do Rock, proponho a primeira Greve Geral do Rock.

Atirai-vos de ouvidos atentos na cadência do samba, na batida do funk, nos nuances do jazz, no transe eletrônico do tecno, no barato narcótico do reggae, no papo hipnótico do rap. Em Cartola, Coltrane e Nat King Cole, Gonzagão e Gonzaguinha, Billie Holiday, Grace Jones, Donna Summer, Simian Mobile Disco, Basement Jaxx, Daft Punk, Diana Ross & The Supremes, Smoking Robinson & The Miracles, Harold Melvin & The Blue Notes, Miles, Mingus e Monk, Strauss e Sebastian Bach (não confundir com o vocalista do Skid Row), Paulinho da Viola, Tom Jobim, Astrud Gilberto, Isaac Hayes, Bob Marley, Frank Sinatra, Frank Sinatra, Frank Sinatra.

Existe um universo inteiro de música maravilhosa esperando por seus ouvidos, basta uma boa conexão e um pouco de paciência.

Todavia, roqueirinho amigo, se este 13 de julho de 2007, Dia Mundial do Rock, te inspirar prum solo genial ou praquele refrão sacado que buscavas a tanto tempo, te proporcionar um show inesquecível, diversão etílica com os melhores amigos, sexo com aquela groupiezinha predileta, eu te digo: tá valendo.

Porque, afinal, qualquer dia é O Dia.

Vídeo do dia: Smashing Pumpkins

Depois de sete anos sem grandes novidades, os smashing pumpkins voltam à ativa. O último álbum da banda de Chicago,"Machina II/The Friends & Enemies of Modern Music", tinha sido lançado em 2000. No dia 10 de julho desse ano, para alegria dos fãs, eles lançaram o novo trabalho: Zeitgeist.

E na onda de divulgação do novo disco eles aderiram à nova moda da internet: respondem as perguntas dos fãs via youtube. O eterno Beatle Paul McCartney foi um dos pioneiros nesse novo método de se integrar com fãs, e, claro, promover suas novas músicas. Quem quiser ter suas questões repondidas pelo frontman da banda, Billy Corgan, tem que gravar um vídeo com a pergunta e postar no Youtube, na sessão Askapumpkin. Os caras dão algumas dicas para sua pergunta ser selecionada:
- Ser simples e direto, as perguntas devem ter no máximo 30 segundos.
- Seja original e pergunte tudo que passar pela sua cabeça. Qualquer coisa.
- Os Pumpkins querem vê-lo e ouví-lo muito bem, portanto faça um plano fechado do seu rosto e fale alto e de maneira clara.

Para mais instruções sobre como perguntar aos Pumpkins tudo o que você sempre quis saber clique aqui.

E eles já tem um novo clipe, Tarantula.

Vídeo do Dia: Animusic

Quem curte música e animação vai delirar com os vídeos da Animusic. A empresa foi criada por Wayne Lytle, que em 1989 fez sua primeira animação musical computadorizada. Em 1995 Wayne se juntou ao artista gráfica Dave Crognale para produzir vídeos cada vez mais bem acabados.

Com o avanço da tecnologia aumentou a qualidade das animações, que normalmente envolvem diversos instrumentos musicais, "tocados" de forma inusitada, como bolinhas que batem nas teclas e cordas ou até mesmo peixes que tocam arpa.



Para ver mais animações é só procurar "animusic" no Youtube ou baixar do site da animusic

Monstros SA. batem Live Earth

show de Aborígenes no Live Earth da Austrália

O Live Earth brasileiro reuniu cerca de 400 mil pessoas na praia de Copacabana com uma mistura musical, digamos, questionável, que reuniu artistas como Xuxa, Jota Quest, Lenny Kravitz, Macy Gray, Marcelo D2 e Jorge Ben Jor.

Nos Estados Unidos e Inglaterra os shows foram transmitidos pela TV, e não tiveram uma audiência das melhores. A rede americana NBC transmitiu o evento durante três horas e teve o menor número de espectadores da noite de sábado, perdendo para a reprise do filme animado "Monstros SA.". As atrações do Live Earth americano, que aconteceu em New Jersey e também em Washington, incluiam The Police, Smashing Pumpkins, Roger Waters e Bon Jovi.

Na Grã-Bretanha a transmissão foi feita direto do Estádio de Wembley, pela BBC One. O pico de audiência foi a apresentação de Madonna e o evento teve uma média de 3,1 milhões de espectadores. Foi uma média melhor que a americana, que foi de 2,7 milhões, mas não se compara a audiência de 11,4 milhões de britânicos que a BBC One atingiu com o concerto em homenagem à princesa Diana, que aconteceu uma semana antes.

O que levantou a moral do mega-evento foi Internet. O portal MSN contabilizou 9 milhões de acessos, recorde de espectadores internautas.

Plágios na música POP

A cantora canadense Avril Lavigne foi recentemente acusada de plágio na sua música "Girlfriend". O grupo dos anos 70 "The Rubinoos" disse que Avril "roubou" a idéia da canção "I want to be your boyfriend", de 1979. Avril diz que sequer ouviu a música e que "Girlfriend" foi escrita por ela e Luke Gottwald.

Como escândalo pouco é bobagem, já surgiu outra acusação de plágio pra cima da loirinha: Peaches, uma cantora de eletroclash canadense diz que os 20 segundos iniciais da música "I don't have to try" são iguais à música "I'm the kinda", lançada em 2003.
Avril nega sempre, mas o caso remete a vários outros da música Pop. A revista Bizz fez um podcast em julho de 2006 reunindo alguns célebres casos de plágio. Colocamos aí os casos escolhidos pela Bizz, e vocês podem escutar o podcast da revista, que conta com trechos das músicas.

1-Jorge Ben acusou Rod Stewart de plagiar a canção "Taj Mahal", lançada pelo brasileiro em 1973. Rod falou que a melodia de "Do you think I'm sexy" foi feita pelo seu bateirista. Jorge ganhou a ação e a coautoria, mas não levou nenhum tostão, pois Rod doou os direitos da música para UNICEF.

2- O Led Zeppelin é acusado de plagiar várias músicas, mas os caso mais famoso foi o plágio da música "You need Loving" do grupo Small Faces. Na a versão do Led virou "Whole Lotta Love"

3- A banda Deep Purple passou a mão na canção do grupo Blues Magoos. A música "Black Night" que abriu o disco "Deep Purple n' Rock", lançado em 1970 é na verdade uma versão de "We Ain’t Got Nothin’ Yet", da banda americana.

4- James Brown, compositor que sempre dizia que era copiado pelos outros, copiou David Bowie. O riff da música "Fame", feita em parceria com Carlos Alomar e inspirada por Jonh Lennos virou "Hot, I need to be loved, loved, loved" no vozeirão de Brown. David Bowie se disse honrado ao ser imitado pelo cara mais imitado do mundo e que ele mesmo vivia tentando imitar no palco.

E você, conhece algum caso de plágio musical?

Vídeo do Dia: Igudesman and Joo

Aleksey Igudesman e Richard Hyung-ki Joo são dois músicos experientes que formaram uma dupla capaz de agitar a platéia com uma mistura de música erudita, música popular e muito bom humor.

Aleksey Igudesman é russo, nascido em São Petersburgo e é conhecido internacionalmente como compositor, comediante e condutor. Na dupla ele toca violino.

Richard Hyung-ki Joo nasceu na Inglaterra e é filho de sul-coreanos. Ele é pianista e já tocou em diversas orquestras como a filarmônica de Londres.

Os dois se conheceram aos 12 anos quando eram pupilos da escola de música Yehudi Menuhin , e desde então mantém uma parceria musical. Durante a carreira eles tocaram em outros grupos e trabalharam com diferentes maestros, mas mantiveram o sonho de levar a música erudita para audiências maiores.

Por volta de 2004 eles realizaram o sonho com o espetáculo "A Little Nightmare Music" e desde então eles vem rodando a Europa. Um dos momentos altos do espetáculo é a interpretação com violino e piano da música "I will survive" de Gloria Gaynor, em que Igudesman toca violino com uma batedeira manual.



Diante do espetáculo deles é difícil não lembrar de uma outra dupla que teve uma idéia bem parecida e lançou o espetáculo "Tangos e Tragédias" em 1984: os gaúchos Hique Gomez e Nico Nicolaiewsky que encarnam os sbornianos Kraunus Sang, que toca violino e o maestro Plestkaya que toca acordeom. Comparem:




A mistura de instrumentos clássicos e bom humor deu certo. Para conhecer melhor os trabalhos das duas duplas vale apena acessar as páginas:

Igudesman and Joo

Tangos e Tragédias

CLIP DO DIA: 'NORTH AMERICAN SCUM" (LCD SOUNDSYSTEM)

Ele é considerado um dos caras mais cool do planeta. O DJ e produtor James Murphy é o cérebro por trás do LCD Soundsystem, projeto que une rock e música eletrônica do mais alto gabarito. Murphy também é o dono do selo novaiorquino D.F.A., que já lançou, dentre outros, The Rapture e Hot Chip. O LCD Soundsystem já tocou no Brasil em 2006, no Skol Beats. O grupo tem dois CDs: "LCD Soundsystem", de 2005, e o recente "Sound of Silver" (2007). O clipe aí embaixo é do primeiro single de "Sound of Silver": NORTH AMERICAN SCUM.

Clip do dia - Take me back to your house (Basement Jaxx)

Crazy Itch Radio, quarto CD do Basement Jaxx traz a dupla de DJs Felix Buxton e Simon Ratcliffe às voltas com suas misturas de house, rap, soul e world music. Em `Take me back to your house`a polca entra na mistura sonora do grupo.

Programação da semana de 09/07 a 13/07

E aí galera que curte o Radar!

Aí vai a programação da semana:

09/07 Segunda - A estréia da banda Amêndoa e uma matéria sobre a exposição "Uns Desenhos" do ilustrador Orlando Pedroso.

10/07 Terça - O rock original do trio Variantes de Chapecó e uma reportagem que mostra a relação entre as gravuras do pintor espanhol Francisco de Goya e as histórias em quadrinhos.

11/07 Quarta - O rock sessentista dos Efervescentes e o universo do terror em Porto Alegre.

12/07 Quinta - Um bate papo com a banda Ira! e a estréia dos Dinartes, de Passo Fundo.

13/07 Sexta - O pop rock da Wonkavision e uma reportagem especial sobre o rock psicodélico e os grandes discos de 1967.

14/07 Sábado - Melhores momentos com Buffalo Red, Nômades, Arnaldos e Sasquatch.

A programação está sujeita a alterações.

Você tem dúvidas, críticas ou sugestões? Aproveite esse espaço.

Clip do Dia- Blind Melon

Você certamente já se deparou várias vezes com os primeiros acordes de "No Rain" nas rádios e provavelmente se lembra de uma simpática menininha vestida de abelha dançando alegre em um campo ao encontrar sua família no clip dessa mesma música




Lembrou?

Essa banda é (ou era) o Blind Melon, que teve seu fim com a morte prematura do vocalista Shannon Hoon por overdose aos 28 anos de idade. Além dele a banda era formada por Brad Smith (baixo), Glen Graham (bateria), Cristopher Thorn e Roger Stevens (guitarras).Foi formada em 1990 em Los Angeles. Depois disso os integrantes se mudaram para Seattle e assinaram contrato com a Capitol Records, o que mais tarde foi motivo para serem incluídos na lista de bandas grunge.Porém o som deles era diferente, trazia mistura de ritmos como rock, jazz, folk e uma voz que poderia ser comparada com uma espécie de Janis Joplin com timbre masculino, como pode ser conferido em seu álbum de estréia de setembro de 1992, nomeado apenas "Blind Melon". Nove meses depois, o álbum vendera 90 mil cópias, porém o estouro só aconteceu com o clip No Rain passando incessantemente na Mtv. Prova de que um bom planejamento comercial é muitas vezes, mais importante do que a qualidade, afinal o Blind Melon nunca teve muito espaço na mídia.Uns trezentos shows incluindo a participação no Woodstock depois, e é lançado o segundo álbum, "Soup", e durante essa turnê o já desequilibrado Shannon envereda por um caminho de drogas e destruição. Nem a paternidade (em julho de 1995, sua namorada Lisa Crouse deu à luz à menina Nico Blue) o tornou mais consciente.Como já previsto por seus companheiros de banda, após um show da turnê Soup em New Orleans, Louisiana em 21 de outubro Shannon foi encontrado morto vítima de uma overdose.A banda se dissolveu inclusive geograficamente. Os músicos se reuniram apenas para terminar a gravação do próximo álbum intitulado Nico e mais tarde escolherem as canções de Classic Masters.

Livro diz que morte de Jim Morrison ocorreu em discoteca

A morte de Jim Morrison, líder do The Doors, não aconteceu em sua casa, mas sim em uma discoteca, afirma uma publicação.
A nova história sobre a morte do roqueiro é contada no livro "The End - Jim Morrison", com lançamento oficial previsto na próxima semana, segundo relata a revista francesa "VSD".
"Morrison não morreu na banheira de sua casa, mas na minha discoteca, o Rock and Roll Circus", afirma Sam Bernett, autor do livro. Segundo ele, o músico era cliente habitual da discoteca que ele gerenciava, no número 56 da rua de Seine, em Paris.
"[Por volta das 2h,] a moça que cuidava dos banheiros veio me avisar que a porta estava trancada por dentro. Nós a derrubamos. Reconheci Jim imediatamente. Um dos clientes, um médico, constatou a morte. Não havia dúvidas: era overdose", escreveu Bernett.
O autor conta que em seguida entregou o corpo aos desconhecidos que teriam vendido a droga a Morrison. "Levaram o corpo discretamente, eu tinha medo do escândalo, o proprietário do local mais ainda. Foi ele que me proibiu de chamar a polícia".
A versão de Bernett não corresponde nem ao relatório do médico legista, que falou de "morte natural", nem ao testemunho da companheira de Morrison, Pamela Courson, que contou tê-lo encontrado sem vida na sua banheira, na rua Beutreillis.
Para Bernett, o rockstar teria sido imerso "na água de sua banheira para ser reanimado, com se costuma fazer em casos de overdose".

Fonte: Folha de São Paulo

Tropicália para os gringos

Em comemoração dos 40 anos do chamado "Verão do Amor" --o auge do movimento hippie nos Estados Unidos--, o site da revista norte-americana "Rolling Stone" resgata em uma reportagem a história da Tropicália, com entrevistas de Gilberto Gil e Sérgio Dias.

O movimento musical brasileiro, que também teve início no mesmo período, é contextualizado pela revista ao lado do Cinema Novo como parte da contribuição do Brasil à explosão criativa do final da década de 60. "Estávamos absorvendo toda a revolução que acontecia na Europa e nos Estados Unidos", declarou o ministro da Cultura.

Em relação às criações psicodélicas dos Mutantes na época, Sérgio Dias lembra que as informações relacionadas à música e à cultura chegavam em pedaços, como um caleidoscópio. "Tentávamos juntar da melhor forma que podíamos e isso provavelmente deu origem à nossa música --é por isso que é tão louca", comenta.

O "Verão do Amor" marcou o ápice do movimento de contracultura nos EUA em 1967. Sob o lema "Paz e Amor", os hippies norte-americanos protestavam contra a guerra do Vietnã e pregavam uma nova maneira de se relacionar. O consumo de drogas como o LSD refletiu-se na psicodelia cultural vivenciada no cinema, nas artes e na música. Nesse contexto, surgiu a revista norte-americana "Rolling Stone", que celebra atualmente iguais 40 anos.

A Tropicália foi marcada por diversos nomes, como Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, Tom Zé e os Mutantes, banda da qual Sérgio Dias é um dos fundadores.

(fonte: Folha de SP)

Clipe do dia: "Rotten Hell" / Menomena

Os malucões do MENOMENA são lá da cidade de Portland, nos EUA. O trio faz um rock experimental e super bem humorado como dá pra sacar através dos clipes da banda. "Rotten Hell" é do álbum mais recente dos caras "Friend and Foe", lançado esse ano.

Vídeo do Dia

The Magic Numbers - Forever Lost

A banda britânicas The Magic Numbers vai se apresentar no festival Indie Rock, que acontece nos dias 25 e 26 de julho, no Circo Voador (Rio de Janeiro), e nos dias 26 e 27 do mesmo mês, na Via Funchal, em São Paulo.
The Magic Numbers foi formada em 2002 por dois casais de irmãos: Romeo Stodart (guitarra e vocais), Michele Stodart (baixo e vocais), Sean Gannon (bateria) e Angela Gannon (percussão e vocais). O primeiro disco da banda foi lançado em 2005. Seu último álbum é Those the Brokes, de 2006. A sonoridade do quarteto remete à década de 60, com sua atmosfera hippie e violões folk.
Também tocam no festival a britânica The Rakes, além das brasileiras Mombojó, Moptop, Móveis Coloniais de Acaju e Hurtmold.
Os ingressos para o festival já estão à venda e custam entre R$ 100 e R$ 140.

The Donnas no Brasil!

A banda punk norte-americana The Donnas, formada só por garotas, confirmou uma minitour no Brasil em agosto. A organização da turnê é do selo Ataque Frontal. As datas confirmadas são:
- 22/8 Porto Alegre (RS), Opinião
- 25/8 São Paulo (SP), Clash Club

Novo clip dos White Stripes - "Icky Thump"

Novo disco do White Stripes domina cenário musical britânico

Dois anos após o sucesso de "Get Behind Me Satan" (2005), o White Stripes volta com tudo. Jack e Meg White estão no topo do ranking britânico de discos com "Icky Thump".

Na foto, capa do sexto álbum da dupla, que chega às lojas do Brasil em julho. O vídeo do primeiro single -que dá nome ao disco- está disponível na internet.
Clique aqui para assistir ao clip.

O clima da música e das imagens é de curta-metragem, com a imigração ilegal como tema e direito a legendas em espanhol.

"Icky Thump" (corruptela de "Ecky-Thump", termo que expressa surpresa e pode ser traduzido livremente como "golpe feio") é o sexto álbum de estúdio da dupla.

O site www.whitestripes.com traz algumas datas marcadas para a turnê da banda no hemisfério norte.

Programação da semana 02/07 - 07/07

E aí galera que curte o Radar.

Aí vai a programação do Radar de 02/07 a 07/07.

02/07 Segunda - O som psicodélico do Laranja Freak.

03/07 Terça - Country rock com os Cowboys Espirituais.

04/07 Quarta - A estréia da banda Arengueira Music.

05/07 Quinta - Um encontro do pessoal do movimento hip hop: no palco do Radar os rappers Max BO, Xis e Dieguinho Beat Box e os DJ's Cia e KL Jay.

06/07 Sexta - O hardcore de protesto da Burning brain.

07/07 Sábado - O punk rock tosco d'Os Torto, Oly Junior com o seu blues rock, e dois revivals muito legais com Só Creedence e The Beatles Magical Band. Tem também um bate papo com a banda Fresno e uma matéria especial sobre os 40 anos do álbum Sgt. Peppers Lonely Hearts Club's Band.

A programação está sujeita a alterações.


Você tem dúvidas, críticas, sugestões? Aproveite esse espaço.

Max e Iggor Cavalera gravam disco juntos em julho

Em depoimento à Revista Bizz, o cantor e guitarrista Max Cavalera confirmou que irá concretizar um projeto ao lado de seu irmão Iggor, com quem não grava desde o álbum Roots do Sepultura, lançado em 1996. Sabe-se que não sairá como Sepultura, mas ainda não há nenhum nome definido.

De acordo com Max, todas as músicas já estão prontas, no espírito com que começaram a tocar: "metal e hardcore cruzões sem muita frescuragem". O álbum será gravado em Los Angeles, mas os irmãos planejam registrar duas ou três faixas no Brasil.