quarta-feira, 4 de julho de 2007

Tropicália para os gringos



Em comemoração dos 40 anos do chamado "Verão do Amor" --o auge do movimento hippie nos Estados Unidos--, o site da revista norte-americana "Rolling Stone" resgata em uma reportagem a história da Tropicália, com entrevistas de Gilberto Gil e Sérgio Dias.

O movimento musical brasileiro, que também teve início no mesmo período, é contextualizado pela revista ao lado do Cinema Novo como parte da contribuição do Brasil à explosão criativa do final da década de 60. "Estávamos absorvendo toda a revolução que acontecia na Europa e nos Estados Unidos", declarou o ministro da Cultura.

Em relação às criações psicodélicas dos Mutantes na época, Sérgio Dias lembra que as informações relacionadas à música e à cultura chegavam em pedaços, como um caleidoscópio. "Tentávamos juntar da melhor forma que podíamos e isso provavelmente deu origem à nossa música --é por isso que é tão louca", comenta.

O "Verão do Amor" marcou o ápice do movimento de contracultura nos EUA em 1967. Sob o lema "Paz e Amor", os hippies norte-americanos protestavam contra a guerra do Vietnã e pregavam uma nova maneira de se relacionar. O consumo de drogas como o LSD refletiu-se na psicodelia cultural vivenciada no cinema, nas artes e na música. Nesse contexto, surgiu a revista norte-americana "Rolling Stone", que celebra atualmente iguais 40 anos.

A Tropicália foi marcada por diversos nomes, como Gil, Caetano Veloso, Rogério Duprat, Tom Zé e os Mutantes, banda da qual Sérgio Dias é um dos fundadores.

(fonte: Folha de SP)

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