Os integrantes da banda Garotos Podres disseram na noite dessa sexta-feira depois de se apresentar na 10ª edição do Porão do Rock, em Brasília, que as bandas de punk rock atuais deviam olhar menos para os grupos da década de 80 e ter uma produção própria.
Além disso, os roqueiros disseram que há pouca consciência social e política no rock nacional.
Mau, o vocalista da banda que está há mais de 25 anos na estrada, disse que "o grande problema da geração mais jovem é que ela se espelha na nossa geração".
Para ele, os roqueiros jovens não deviam fazer isso. "Ás vezes, vejo alguém dizer: olha lá, os caras estão imitando vocês. E eu digo: que bosta", completou.
Segundo ele, o punk rock perdeu espaço entre os jovens mais pobres da população paulista. "O rap tem uma ligação mais próxima com a camada social mais popular", comentou.
Mauro, o guitarrista da banda, reclama ainda que as bandas atuais perderam o idealismo político. "Estão mais preocupados com a aparência", disse.
Mau acrescentou que não faz música para os outros gostarem. "O importante é que nós estamos nos divertindo. Gostem ou não gostem, não nos importamos", atacou o cinqüentão.
No palco, os Garotos Podres agitaram o público ainda pequeno quando abriram os shows do Porão do Rock. A platéia era composta principalmente por adolescentes e muitos deles cantavam as músicas como se o grupo tivesse acabado de lançar seus discos.
Além disso, os roqueiros disseram que há pouca consciência social e política no rock nacional.
Mau, o vocalista da banda que está há mais de 25 anos na estrada, disse que "o grande problema da geração mais jovem é que ela se espelha na nossa geração".
Para ele, os roqueiros jovens não deviam fazer isso. "Ás vezes, vejo alguém dizer: olha lá, os caras estão imitando vocês. E eu digo: que bosta", completou.
Segundo ele, o punk rock perdeu espaço entre os jovens mais pobres da população paulista. "O rap tem uma ligação mais próxima com a camada social mais popular", comentou.
Mauro, o guitarrista da banda, reclama ainda que as bandas atuais perderam o idealismo político. "Estão mais preocupados com a aparência", disse.
Mau acrescentou que não faz música para os outros gostarem. "O importante é que nós estamos nos divertindo. Gostem ou não gostem, não nos importamos", atacou o cinqüentão.
No palco, os Garotos Podres agitaram o público ainda pequeno quando abriram os shows do Porão do Rock. A platéia era composta principalmente por adolescentes e muitos deles cantavam as músicas como se o grupo tivesse acabado de lançar seus discos.
Um comentário:
Sempre com esse discursinho... Como se eles não tivessem se baseado em bandas mais antigas..
Como se o punk rock fosse algo muito complexo e imitá-lo exigisse muito estudo e dedicação.. E incluo aqui letras, postura, conteúdo. Na verdade, a única coisa que dificulta imitar bem os Garotos Podres é ser punk de verdade.. Anti-política, anarquia oioi, sem vergonha pra dizer o que pensa. Os punks de hoje em dia vão à Renner pra se vestir GlamRock, tem medo de polícia, fazem o que a gravadora mandar. (Emo, que tal?)
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